Sobre Nós...

Somos um grupo de alunas da Escola Secundária da Mealhada e encontramo - nos a realizar um trabalho no âmbito da Área de Projecto.


A Mealhada é uma cidade portuguesa, situada no limite Sul do Distrito de Aveiro, Região Centro e, desde de 2008 à sub-região do Baixo Mondego.É o principal centro urbano da sub-região vinícola da Bairrada.Com uma vertente turística intensa, assente nas Termas do Luso, Mata Nacional do Buçaco e na gastronomia, o Concelho possui diversas unidades hoteleiras e cerca de meia centena de restaurantes especializados em leitão assado à Bairrada, tendo também uma forte importância o pão e o vinho desta localidade. A par destas maravilhas a Mealhada é um local com grandes potencialidades a nível religioso.O Turismo Religioso é diferente de todos os outros segmentos de mercado de turismo, e que tem como causa fundamental a Fé. Está ligado verdadeiramente ao calendário e acontecimentos religiosos. O Concelho da Mealhada pode-lhe proporcionar uma estadia rica, diversificada e relaxante.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Freguesia da Vacariça



Igreja de São Vicente

A Igreja de São Vicente, tal como nos aparece hoje, terá sido construída entre os séculos XVII e XVIII. Muito provavelmente, uma construção primitiva poderá ter existido naquele local, erigido após 1280, data do desaparecimento do Mosteiro da Vacariça. Há provas documentais da existência deste mosteiro, mas persistem dúvidas sobre a sua verdadeira localização.
Tem o nome de Igreja de São Vicente, devido ao facto do padroeiro da Vacariça ser São Vicente.

Vicente de Saragoça também conhecido como Vicente de Fora sofreu um martírio em Saragoça, onde tentou defender os cristãos, que estavam a ser vítimas de perseguição.
Devido a esta corajosa atitude de defesa dos cristãos, São Vicente torna-se importante para esta religião. São Vicente é morto por volta do ano 304 vítima do martírio por não ter aceite fazer sacrifícios em prol dos Deuses.
São Vicente é padroeiro da cidade de Lisboa, é ainda orago da Diocese do Algarve e padroeiro ainda da aldeia da Vacariça. Na igreja Paroquial da Vacariça encontra-se uma imagem em sua homenagem.
Em Portugal, São Vicente é representado de modos diversos, pode aparecer com palma e evangelho, ou mais habitualmente, com uma barca e um corvo. O corvo aparece quando São Vicente morreu esta ave velou o seu corpo.
Na igreja cristã a festa em honra de São Vicente é comemorada a 22 de Janeiro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Freguesia do Luso



Igreja Paroquial do Luso

Do património arquitectónico, destaca-se a Igreja Matriz com esqueleto do século XVIII, donde se salienta uma escultura da Virgem com o Menino (Nossa Senhora do Rosário), do mesmo século, uma capela baptismal com retábulo seiscentista e uma imagem de São Silvestre em pedra, do século XV. A igreja foi refeita em finais do século XIX sob o impulso de Navarro (ministro e conselheiro), donde lhe vem a torre sineira com traço dum arquitecto suíço.
Nossa senhora da Natividade é a padroeira da Vila de Luso e comemora-se a 8 de Setembro.
Natividade de Nossa Senhora é uma festividade religiosa celebrada pela Igreja Católica precisamente nove meses depois de comemorar a Imaculada Conceição da Virgem Maria. Esta simboliza o nascimento de Jesus Cristo.

Assim se exprimiu o Padre António Vieira sobre essa celebração:

"Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede o para que nasceu. Nasceu para que d’Ela nascesse Deus. (...) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus" (Sermão do Nascimento da Mãe de Deus)."




Capela de São João

Na fonte de São João, ou das onze bicas, há uma capela dedicada a São João Evangelista datado do século XVIII com uma pequena imagem do santo, em madeira, do tipo corrente do mesmo século.
São João Evangelista, ou Apóstolo João, foi um dos doze Apóstolos de Jesus. Escreveu, as três epístolas de João (1, 2, e 3), o livro do Apocalipse e ainda o Evangelho segundo de João.

Dos 12 discípulos, João seria o mais novo tendo provavelmente cerca de vinte e quatro anos de idade aquando do chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida (casa de pesca em hebraico). Era pescador de profissão, remendava as redes de pesca. Trabalhava junto com seu irmão Tiago, e em possível sociedade com André e Pedro.

A sua forte personalidade é demonstrada nas heranças deixadas nos escritos de João. De acordo com as descrições ele seria imaginativo nas suas comparações, pensativo e introspectivo nas suas dissertações e pouco falador como discípulo. É notório a sua maturidade na fé através da evolução da sua escrita.





Convento de Santa Cruz

A ordem dos Carmelitas Descalços (padres e irmãos) é uma ordem religiosa fundada por Santa Teresa de Jesus e São João Cruz no século XX. Mais tarde, integrou-se também nesta ordem as irmãs, Carmelitas Descalços, fundada apenas por Santa Teresa.
A congregação de Aveiro desta Ordem instala-se na Mata do Buçaco por volta de 1628, com o intuito de aí edificar um mosteiro e eremidas.
Os Carmelitas escolheram a Mata do Buçaco por ser um local calmo onde podiam praticar o desenvolvimento florestal e onde podiam ainda fazer as suas orações e penitências.
O traçado arquitectónico do Convento foi definido por um dos religiosos vindos de Aveiro, Alberto da Virgem, o qual dedicou esse Convento a Santa Teresa.
Na igreja do Convento (única parte que resistiu à demolição feita para a construção do Palace Hotel do Buçaco) são visíveis pinturas que representam os Santos e os Benfeitores do convento, existindo ainda esculturas com bustos de São Pedro, Maria Madalena e ainda da Nossa Senhora da Soledade.

Freguesia da Pampilhosa


Igreja Paroquial de Pampilhosa

A igreja que hoje vemos não é a primitiva Capela/Igreja em que, no séc. XV, já Santa Marinha era a padroeira.
Sob o mesmo ponto de vista arquitectónico, não há nada no actual edifício que faça lembrar essa época, sendo de uma só nave (corredor central da Igreja), de tecto apainelado de madeira simples. A sua construção data do séc. XVIII.
Sabe-se pouco sobre esta Igreja, mas os documentos apontam para que no séc. XVII, além do altar da padroeira, tinha apenas dois altares laterais - Nossa Senhora do Rosário e o actual São José, que era então o Santíssimo.
Construiu-se neste mesmo século na Igreja uma Capela, antecessora do actual altar do Senhor d'Agonia.
A sua fundação deve-se ao Padre Francisco de Andrade, natural da Pampilhosa, que no seu testamento de 1 de Dezembro de 1976 a instituiu, mandando-a construir no "corpo da igreja deste lugar defronte da porta travessa," em pedra de Ançã, do tamanho da de Botão, com três sepulturas. Desejava que se pusessem aí três imagens, uma de Cristo Crucificado, uma de Nossa Senhora e outra de S. João Evangelista.
Nomeou 1ª administradora Ana de Andrade (irmã), que cumpriu a última vontade de seu irmão, construindo a capela.
Em 21 de Junho de 1688, por sua petição e do marido (Manuel Alves), o Bispo de Coimbra (D. João de Melo), com conhecimento que a obra/Capela cumpria todos os parâmetros necessários, concedeu licença para se realizar a missa, mandando o vigário da Vacariça benzer a Capela e dizer a 1ª missa.
Conhecemos os ornamentos desta Capela por parte de um inventário datado do século XVIII. Possuía um cálice, patena e colher de prato, etc.
Neste mesmo século viria a sofrer alterações , sendo construída uma outra capela (actual altar de Santo António). Pensa-se que foi Doutor Manuel da Lameira de Sta. Eufémia, que dotou a Capela como "retábulo novo, imagens e outras coisas".
Foi abolida no século XVIII por previsão régia de 21 de Abril de 1733.

História de Santa Marinha e suas 8 irmãs (padroeira)

Na época da ocupação romana da Península Ibérica, cerca do ano 120, na cidade de Braga, nasceu Sta.Marinha e suas 8 irmãs gémeas. Lúcio Caio Atílio Severo, governador da cidade e seu pai, e a dama Cálcia Lúcia, sua mãe, ambos de família ilustre, eram porém idólatras.
Quando o seu marido se encontrara ausente (na Corte), Cálcia Lúcia deu à luz 9 meninas gémeas, sentiu medo, e dominada pela superstição e preconceitos da época, temendo a indignição do marido, tentou desfazer-se das crianças.
Cita, sua criada que assistiu ao parto, encarregou-se de afogar as 9 meninas no rio que corre junto à cidade de Braga.Decidiu salvá-las e pela "calada", durante a noite, levou-as até St.Ovídeo , na altura Arcebispo de Braga, que as baptizou dando-lhes os nomes : Marinha, Quitéria, Eufémia, Genebra, Victória, Marciana, Brasília, Germana e Liberata.
Entregues pela criada a famílias cristãs, foram crescendo em perfeição e beleza, sob protecção do arcebispo.
Nessa época, fizeram-se perseguições terríveis contra os cristãos, mandando o Imperador que, sob pena de morte, abdicassem das suas crenças e idolatrassem os ídolos. O édito chegou às mãos do Governador que intimou os cristãos a virem à sua presença e, entre eles, Cita e as 9 irmãs. Ao serem interrogadas, responderam que a sua pátria era Braga e que nas suas veias percorria sangue da melhor nobreza, pois todas eram suas filhas e de Cálcia.
Contaram as eventualidades do seu nascimento e como "fugiram" à morte - salvas pela criada. Surpreso, mandou chamar Cálcia que não negou o ocorrido. Reconhecidas como filhas foram acarinhadas pelo palácio com promessas e cuidados, querendo que estas renegassem suas crenças e venerassem os ídolos.
Primeiramente, com palavras gentis, de seguida com intimações, nada as desviou e firmes na sua fé, rogavam a Deus que as inspirasse nas suas resoluções.
Conta a lenda que nessa noite apareceu um Anjo, que guiadas por uma luz, as fez sair do palácio sem que ninguém desse conta. Chegadas a certo sítio, combinaram separar-se, seguindo cada uma o seu caminho.
Sta. Marinha dirigiu-se para Galiza, servindo durante um tempo em casa de uma lavradeira de Armea. Perseguida por ser cristã, foi presa, açoutada e ainda rasgada com pentes de ferro. Presa na masmorra foi curada por um Anjo que ali apareceu.
Como não renegava à sua fé, queimaram-na com um ferro em brasa e presa pelos pés e mãos, deitaram-na a um tanque de água, de onde saiu milagrosamente livre, até que foi posta numa fornalha a arder , mas as chamas separaram e nem sequer lhe tocaram levemente. Como nada conseguiram, foi por fim degolada pelo carrasco.
Foi seu martírio em Águas Santas, perto de Armea-Galiza. Lá existe o santuário de Sta.Marinha, onde se pode observar o seu altar com o túmulo das suas relíquias.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Freguesia de Casal Comba



Igreja de Casal Comba

Há largos anos atrás, uma senhora que era muito rica, tendo várias propriedades circundantes à zona onde habitava, perdeu uma junta de bois com o arado num dia em que se levantou um vendaval. A senhora, que tinha muito apreço pelos seus animais, rezou a S. Martinho para que os seus bois aparecessem sãos e salvos, prometendo assim construir uma Igreja no local onde fossem encontrados. Quando os bois apareceram, a senhora, cujo nome era Maria Comba, deu ordem para darem início à construção da Igreja, que, por acaso, fica situada no centro de Casal Comba, nome dado à localidade em homenagem a esta senhora, sem a qual não teria havido Igreja.
Esta Igreja foi construída nos finais do século XVII, inícios do século XVIII, tendo uma arquitectura harmoniosa e apreciável. No entanto, ao longo dos tempos, este edifício tem sofrido algumas alterações para a sua devida conservação e manutenção, e ampliação. Assim, a Sacristia, o Salão de Catequese e a Casa Paroquial são o resultado dessas intervenções. Existe ainda um sacrário, local onde se guardam as hóstias consagradas a Cristo e ao Santíssimo Sacramento, onde está representado Cristo ressuscitado.
Em função da Sra. D. Maria Comba ter rezado a S. Martinho para encontrar a sua junta de bois e ela ter aparecido, o Santo que ficou como padroeiro desta aldeia foi S. Martinho, sendo comemorada uma festa em sua honra no dia 11 de Novembro.
Este Santo nasceu na Hungria, no ano de 316. Quando era jovem, contra a sua vontade, foi obrigado a ingressar no exército, tendo desistido aos 18 anos por ir contra o cristianismo. Segundo a sua história, durante o tempo em que foi soldado ao entrar nas portas de Amiens, cidade francesa, montado em seu cavalo, deparou-se com um homem pobre, praticamente sem roupas num inverno especialmente rigoroso, e ao ver que ninguém o ajudava a proteger-se do frio, ele próprio corta a sua manta militar ao meio e ofereceu uma das metades ao mendigo. Nessa mesma noite, S. Martinho teve uma visão com a imagem de Cristo, com metade da manta militar, e acreditou que o mendigo que ajudara era Jesus Cristo.
Tornou-se Bispo não por vontade própria, mas sim por aclamação do povo, tendo-se, inclusive, escondido durante a votação.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Freguesia de Ventosa do Bairro




Igreja Paroquial de Ventosa do Bairro

A edificação da Igreja de Ventosa do Bairro é anterior a 1755, sendo parcialmente destruída aquando do terramoto. A sua reconstrução ficou concluída em 1972. Nos finais da década de 40 do século XX, a torre da Igreja foi atingida por um raio, tendo deteriorado o sino, o qual foi sujeito a restauro.
Já durante a década de 50 do século XX, a mesma torre foi beneficiada com a instalação de um relógio, adquirido por subscrição da população.
No interior da Igreja existe um púlpito do século XVIII, em pedra calcária, e uma pia baptismal do século XVI, em estilo renascentista, decorada com grinaldas, circundada por lajes de pedra.
A imagem da Virgem com o Menino é a mais antiga da Igreja, sendo do século XV.

A Nossa Senhora da Assunção, padroeira desta Igreja, é o cognome dado a Maria, mãe de Jesus, devido à sua assunção aos céus é também conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia.
A Igreja Católica aponta esta crença como um dogma de que a Virgem Maria “ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial”, o que significa que Maria foi conduzida para o céu com o seu corpo e alma unidos.
A festa da elevação para o céu da Virgem Maria é celebrada como a “Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria”, e realiza-se no dia 15 de Agosto.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Freguesia da Mealhada



Igreja de Sant’Ana:

Devido à insatisfação do povo por não se poderem realizar casamentos e baptizados na Capela de Sant’Ana e, terem por isso, que se deslocar ao lugar da Vacariça, muitas vezes sem transporte, para ir assistir a este tipo de celebrações. Um grupo de pessoas juntou-se para ir a Coimbra falar com o Bispo, que depois de exposta a situação, decidiu que, até ser construída uma nova Igreja, as cerimónias religiosas realizar-se-iam na Capela de Sant’Ana.
Durante 20 anos o projecto de construção de uma nova Igreja esteve parado, apesar dos esforços da população para a angariação dos fundos necessários à sua construção.
As obras tiveram início, em Janeiro de 1989, sendo a Igreja inaugurada a 29 de Março de 1992. A Igreja é constituída por uma área destinada ao culto, por uma sala de catequese e de reuniões e por uma capela mortuária.

A Igreja de Sant’Ana, tal como a Capela de Sant’Ana, têm como padroeira Santa Ana, também designada por Sant’Ana.
Santa Ana, nome de origem hebraica, significa graça. Esta Santa era estéril, sendo seu marido censurado por tal facto, e, por isso, resolveu deslocar-se ao deserto para rezar e fazer penitência, onde lhe apareceu um anjo do Senhor, dando-lhe a notícia que as suas orações tinham sido ouvidas por Deus. Pouco tempo depois de ter regressado a casa, sua esposa fica grávida de uma menina que viria a ser mãe de Jesus Cristo. Esta família residia em Jerusalém, onde actualmente, se encontra a Basílica de Santana, que foi construída em sua honra.
O culto a Santa Ana e a São Joaquim, seu esposo, realiza-se desde os primeiros séculos da nossa era, sendo por isso bastante antigo no Oriente. No entanto, no Ocidente o culto a Santa Ana remonta ao século VIII, quando os seus pertences foram transportados da Terra Santa para Constantinopla. A partir dos finais do século XVI, a data das comemorações em sua honra foi fixada no dia 26 de Julho.


Capela de Sant’Ana

A Capela de Sant’Ana foi edificada em 1716, conforme a inscrição presente na parte superior da porta principal, tendo sido propriedade da Junta de Freguesia da Vacariça até 22 de Março de 1908. Neste mesmo ano, passou a pertencer à Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.
Nos terrenos circundantes realiza-se, a 26 de Julho, a Festa em homenagem à sua padroeira, bem como o mercado semanal da cidade.
Actualmente, encontra-se em óptimo estado de conservação, devido às obras que têm sido realizadas ao longo dos anos.



Capela São Sebastião

Edificada no século XVII, tem na Capela-mor um interessante retábulo maneirista com três nichos que guardam as esculturas de S. Sebastião, S. António e S. João Baptista.
Localiza-se na rua Doutor José Cerveira Lebre - Mealhada.
Festa celebra-se a 20 de Janeiro.


História da vida e martírio de S.Sebastião

Nasceu em Narbonne, na Gália, e foi educado em Milão.
Alistou-se no Império Romano em 283 d.c e chegou a fazer parte da guarda pessoal do imperador Diocleciano. Usufruindo dessa posição social, ajudou em segredo os cristãos, pois estes eram perseguidos.
Diocleciano veio a saber mais tarde que Sebastião era cristão , tentou desviá-lo da sua fé, mas este não cedeu e foi torturado com intenção de ser morto.
Mas foi quando os cristãos o estavam a sepultar que repararam que S.Sebastião ainda se encontrava vivo, sendo assim, recolheram-no em segredo. Mas corajoso, acabou por se deixar ver pelo imperador, que enraivecido o mandou para o circo, onde foi martirizado e morto , a 20 de Janeiro do ano 288.